terça-feira, 4 de junho de 2013
A era de ouro dos Indie Games
Os Indie Games estão mudando a história dos videogames. A facilidade de entrada no mercado e o enorme retorno financeiro que podem gerar nos mais de 500 mil Androids e iPhones no mercado, fazem com que esse estilo de games experimente um crescimento excepcional. A parte mais atrativa desse crescimento são as possibilidades de enriquecimento e as histórias de sucesso instantâneo que parecem ter criado uma nova “corrida do ouro”, na qual os game designers disputam o mercado no desejo de que sua ideia seja, literalmente, comprada pelas empresas.
Um exemplo de como o mercado dos Indie Games podem transformar uma empresa é o Draw Something, criado pela OMGPOP, que estava à beira da falência quando lançou o jogo, em fevereiro deste ano. O sucesso absurdo do jogo, que é uma espécie de Imagem & Ação para smartphones, chamou a atenção da Zynga, responsável por sucessos como Famville e Cityville. A bilionária produtora se interessou pelo jogo, que tinha alcançado a marca de 50 milhões de usuários, e comprou a OMGPOP por US$ 210 milhões. Dan Porter, dono da empresa, ficou tão feliz com a fortuna instantânea, que recontratou os antigos funcionários, demitidos quando a empresa estava à beira da falência, dando a eles uma parte do lucro.
O mais interessante dessa história é que o jogo é muito simples. Para jogar Draw Something, é necessário baixar o app em seu Android ou iOS e criar uma conta através do seu perfil no Facebook ou seu email. Depois basta convidar seus amigos e desenhar uma das três palavras sorteadas pelo jogo, de uma maneira que seu parceiro consiga respondê-la. A diferença entre o Draw Something e o Imagem & Ação é que ao contrário da versão física do jogo, na versão para smartphone você ganha pontos se seu adversário conseguir adivinhar o desenho. Com essa “disputa cooperativa”, fica mais fácil convidar os amigos para jogar, além é claro, de poder publicar os desenhos nas redes sociais.
Além desse, há diversos exemplos de jogos com conceitos aparentemente muito simples, mas que permitem aos jogadores uma experiência divertida e enriquecedora. Poderíamos citar vários exemplos de indie games que deram certo, como Minecraft, feito por um sueco chamado Markus Persson (o “Notch”), que já vendeu milhões de cópias e surgiu de poucos recursos e uma boa ideia. O jogo tem um conceito parecido com um balde de LEGO, só que com um visual que lembra jogos em 8 bit. O jogo não tem uma história linear, na qual a mão invisível do criador te empurra para um final inevitável. Não há quests ou objetivos, o que possibilita uma liberdade muito grande aos jogadores.
O sucesso de jogos como Draw Something e Minecraft mostram que o mercado em constante crescimento, facilitando a vida de quem desenvolve games independentes. Alumas pessoas estão chamando essa de “a Era de Ouro dos Indie Games”, devido aos fenômenos de vendas que cada vez mais saltam aos nossos olhos. Por isso, se você é desenvolvedor de games, programador, ou simplesmente tem uma grande ideia, esse é o momento ideial para concretizá-la.
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